Antes de apresentar o projeto gostaríamos de fazer uma breve conceituação e histórico que ajudarão em explicações (inclusive futuras) sobre projeto:
O Prêt-à-porter e Fast-Fashion

A moda e o vestuário, o guarda roupas de cada um de nós, fazem parte de todo um universo que nos constitui. A interseção entre roupa e atitude é uma idéia muito mais antiga do que se possa imaginar. Nasceu quase com a própria Moda e ganhou força nos anos 1950, quando as roupas passaram a serem produzidas em maior escala e serem acessíveis a um maior número de pessoas. Essa produção em larga escala tem o nome de prêt-à-porter. Conjugado ao ‘pronto para usar’, um novo conceito vem surgindo entre as lojas que garante ainda mais velocidade das novidades, não seguindo somente um calendário de moda, mas também implementando metas internas das empresas.
A fast-fashion se caracteriza por lojas onde as coleções são renovadas a cada 15 dias, ou semanalmente. O nome é auto-explicativo (’fast’, em inglês, significa ‘rápido’), não só pela rapidez com que os (novos) produtos vão chegando às lojas, mas também pela velocidade com que eles absorvem e digerem as principais tendências de cada temporada. Para isso contam com um intenso trabalho de pesquisa.
Com certeza todos ouvimos falar nas redes de fast-fashion: Zara, H&M, TopShop, C&A, Renner, Marisa, só para citar algumas. São todas lojas de departamento, principais encarregadas pela democratização da Moda. Além da Moda ampliar-se, atingindo, com suas informações, classes sociais anteriormente distanciadas do mundo fashion, ela estreita profundamente seus diálogos com a rua e a realidade.
A rua se torna destino e fonte de inspiração para as coleções.
As imagens de Moda
Não é fácil entender um tempo que se passou recentemente, ou aquele no qual estamos inseridos, mas tentaremos aqui descrever as imagens de Moda e suas mudanças nas últimas décadas.
-1980: os ensaios fotográficos partiam de um fundo branco de estúdio, as montagens eram artificiais, vendiam um ideal, mulheres inventadas em sua perfeição pela luz, enquadramento e m
aquiagem. Poucas eram as características ‘humanas’. Imagens da Moda linda, asséptica e correta.
- 1990: contradizendo valores de beleza perfeccionistas, cultuados na década anterior, surgem os conceitos como naturalidade, personalidade e individualidade. Os modelos deixam de ser cabides perfeitos, revestidos de pele de porcelana e ganharam movimento e expressão propositadamente comuns e realistas.
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2000: as imagens de Moda nada glamourosas se conectam na imensa e múltipla rede de fluxos da subjetividade contemporânea. Manifestações anticonsumistas, retomada de movimentos ativistas por parte da indústria e do comércio, adoção e divulgação de posturas de preservação do meio ambiente, são todos sintetizados inclusive pela Moda. Como na contemporaneidade há uma melhor aceitação do passado, as direções mais fantasiosas são revisitadas, são utilizadas à exaustão as interferências tecnológicas, porém elementos do ‘real’ mantém-se como corrente estética bastante forte.
A espetacularização cultural – coletiva e individual
Na onda pós-moderna que transforma qualquer manifestação cultural – e mesmo individual – em espetáculo, a Moda, suas apresentações e personagens passam a ser literalmente cultuados.
Não nos deteremos aqui ao espetáculo comercial proposto pelas grandes marcas em seus desfiles e catálogos. Falaremos de algo mais essencial. Vimos crescer o número de reality shows na televisão e a necessidade do indivíduo de se tornar público, existe hoje, uma profusão de websites pessoais, blogs, fotologs, websites de relacionamento que transmitem imagens da vida de anônimos na Internet.
E portanto, um desejo pela visibilidade.
Conceito do Projeto
A vitrine da loja será touch-screen, a fim de atender plenamente o cliente, inclusive com a loja fechada. A tela conterá as fotos técnicas das roupas disponíveis na loja, com a possibilidade de consulta de preços, e a própria compra pela vitrine (esta função deverá enviar um e-mail para comprador, e assim, efetivar o pagamento e confirmação). Além disso a vitrine teria a função de apresentar o conceito da marca e temática da coleção. Substituindo os manequins, teremos a projeção dos próprios clientes da loja na vitrine. As fotos que irão para a vitrine são tiradas no espelho de um provador especial na loja, com espelho também touch-screen, com o menu que apresentará a possibilidade de tirar a foto (com timer, contagem regressiva e visualização), a função de revisitar as fotos tiradas (para que o cliente faça comparações das roupas experimentadas, podendo escolher mais seguramente o que gosta), a opção de envio para o celular próprio (com tecnologia bluetooth, esta opção possibilita ao cliente pedir opiniões para amigos, enviando a foto tirada na loja do seu celular para outros) e por fim a função de enviar a foto para a vitrine.
O Prêt-à-porter e Fast-Fashion

A moda e o vestuário, o guarda roupas de cada um de nós, fazem parte de todo um universo que nos constitui. A interseção entre roupa e atitude é uma idéia muito mais antiga do que se possa imaginar. Nasceu quase com a própria Moda e ganhou força nos anos 1950, quando as roupas passaram a serem produzidas em maior escala e serem acessíveis a um maior número de pessoas. Essa produção em larga escala tem o nome de prêt-à-porter. Conjugado ao ‘pronto para usar’, um novo conceito vem surgindo entre as lojas que garante ainda mais velocidade das novidades, não seguindo somente um calendário de moda, mas também implementando metas internas das empresas.
A fast-fashion se caracteriza por lojas onde as coleções são renovadas a cada 15 dias, ou semanalmente. O nome é auto-explicativo (’fast’, em inglês, significa ‘rápido’), não só pela rapidez com que os (novos) produtos vão chegando às lojas, mas também pela velocidade com que eles absorvem e digerem as principais tendências de cada temporada. Para isso contam com um intenso trabalho de pesquisa.
Com certeza todos ouvimos falar nas redes de fast-fashion: Zara, H&M, TopShop, C&A, Renner, Marisa, só para citar algumas. São todas lojas de departamento, principais encarregadas pela democratização da Moda. Além da Moda ampliar-se, atingindo, com suas informações, classes sociais anteriormente distanciadas do mundo fashion, ela estreita profundamente seus diálogos com a rua e a realidade.
A rua se torna destino e fonte de inspiração para as coleções.

Não é fácil entender um tempo que se passou recentemente, ou aquele no qual estamos inseridos, mas tentaremos aqui descrever as imagens de Moda e suas mudanças nas últimas décadas.
-1980: os ensaios fotográficos partiam de um fundo branco de estúdio, as montagens eram artificiais, vendiam um ideal, mulheres inventadas em sua perfeição pela luz, enquadramento e m

- 1990: contradizendo valores de beleza perfeccionistas, cultuados na década anterior, surgem os conceitos como naturalidade, personalidade e individualidade. Os modelos deixam de ser cabides perfeitos, revestidos de pele de porcelana e ganharam movimento e expressão propositadamente comuns e realistas.
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A espetacularização cultural – coletiva e individual
Na onda pós-moderna que transforma qualquer manifestação cultural – e mesmo individual – em espetáculo, a Moda, suas apresentações e personagens passam a ser literalmente cultuados.
Não nos deteremos aqui ao espetáculo comercial proposto pelas grandes marcas em seus desfiles e catálogos. Falaremos de algo mais essencial. Vimos crescer o número de reality shows na televisão e a necessidade do indivíduo de se tornar público, existe hoje, uma profusão de websites pessoais, blogs, fotologs, websites de relacionamento que transmitem imagens da vida de anônimos na Internet.
E portanto, um desejo pela visibilidade.
Conceito do Projeto
A vitrine da loja será touch-screen, a fim de atender plenamente o cliente, inclusive com a loja fechada. A tela conterá as fotos técnicas das roupas disponíveis na loja, com a possibilidade de consulta de preços, e a própria compra pela vitrine (esta função deverá enviar um e-mail para comprador, e assim, efetivar o pagamento e confirmação). Além disso a vitrine teria a função de apresentar o conceito da marca e temática da coleção. Substituindo os manequins, teremos a projeção dos próprios clientes da loja na vitrine. As fotos que irão para a vitrine são tiradas no espelho de um provador especial na loja, com espelho também touch-screen, com o menu que apresentará a possibilidade de tirar a foto (com timer, contagem regressiva e visualização), a função de revisitar as fotos tiradas (para que o cliente faça comparações das roupas experimentadas, podendo escolher mais seguramente o que gosta), a opção de envio para o celular próprio (com tecnologia bluetooth, esta opção possibilita ao cliente pedir opiniões para amigos, enviando a foto tirada na loja do seu celular para outros) e por fim a função de enviar a foto para a vitrine.
Exemplo de Vitrine Interativa
Local a ser desenvolvido
Loja de Fast-fashion Zara – especificamente no Shopping Vitória. A loja não possui catálogo de divulgação. O investimento maior é na vitrine da loja, sua grande publicidade.
Justificativa / conclusão de hoje
Os indivíduos contemporâneos têm dado muita atenção à Moda, seus produtos e publicidade. A mídia garante a importância da Indústria, não só no Brasil, como no mundo inteiro. Hoje em dia estilistas chegam ao patamar das grandes estrelas de cinema, são acompanhados, consumidos e ostentados pela rua.
Vimos ainda a grande vontade desses indivíduos de conquistarem uma visibilidade, de serem por um dia (ou por alguns minutos) os modelos, os artistas, o foco.
Propomos com isso uma revolução da imagem de Moda, iniciada na década de 90. A marca não terá a supermodel, ou o artista da novela na divulgação, terá sim clientes e pessoas comuns, acessíveis, reais. A cara da marca será a cara do consumidor final, a roupa como tradução da subjetividade do próprio indivíduo que a usa deve manter o foco neste indivíduo, próximo dele, em sua pele, e em sua imagem.
Local a ser desenvolvido
Loja de Fast-fashion Zara – especificamente no Shopping Vitória. A loja não possui catálogo de divulgação. O investimento maior é na vitrine da loja, sua grande publicidade.
Justificativa / conclusão de hoje
Os indivíduos contemporâneos têm dado muita atenção à Moda, seus produtos e publicidade. A mídia garante a importância da Indústria, não só no Brasil, como no mundo inteiro. Hoje em dia estilistas chegam ao patamar das grandes estrelas de cinema, são acompanhados, consumidos e ostentados pela rua.
Vimos ainda a grande vontade desses indivíduos de conquistarem uma visibilidade, de serem por um dia (ou por alguns minutos) os modelos, os artistas, o foco.
Propomos com isso uma revolução da imagem de Moda, iniciada na década de 90. A marca não terá a supermodel, ou o artista da novela na divulgação, terá sim clientes e pessoas comuns, acessíveis, reais. A cara da marca será a cara do consumidor final, a roupa como tradução da subjetividade do próprio indivíduo que a usa deve manter o foco neste indivíduo, próximo dele, em sua pele, e em sua imagem.
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